Resumo Este artigo busca analisar a diversidade de enquadramentos disponíveis nos media sobre a tragédia de Mariana. Baseados na noção de enquadramento de Entman (1993) e de diversidade de enquadramentos de Porto (2007), propomos uma análise de conteúdo das matérias apresentadas em uma mescla de veículos, de forma a englobar um meio local (Estado de Minas), três portais dedicados exclusivamente ao jornalismo online (G1, R7, Uol) e três outros veículos de abrangência nacional (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo) em uma amostra de conveniência que busca avaliar a repercussão imediata e, também, subsequente. Nossa análise revela uma cobertura que privilegiou as fontes oficiais, dando pouco espaço à perspectiva das pessoas afetadas pelo desastre ou ainda de “interesse público”.
Abstract This article analyzes the diversity of the available media frames about the tragedy in Mariana. Based on Entman’s (1993) framing and Porto’s (2007) frame diversity concepts, we propose a content analysis of the materials presented in several media outlets, namely a local media (Estado de Minas), three online portals dedicated to journalism (G1, R7, Uol) and three outlets of national reach (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo). We opted by a convenience sample that seeks to evaluate immediate and subsequent repercussion. Our analysis reveals a coverage that privileges official sources, leaving little room for affected people’s perspective or even for “public interest” frames.
Resumen El artículo busca analizar la diversidad de marcos disponibles en los media a respecto de la tragedia de Mariana. Basados en el concepto de framing de Entman (1993) y de la diversidad de marcos de Porto (2007), proponemos un análisis de contenido de los informes presentados en una mezcla de vehículos, incluyendo un medio local (Estado de Minas), tres sitios dedicados exclusivamente al periodismo online (G1, R7, Uol) y otros tres de extensión nacional (Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, O Globo) en una muestra de conveniencia que intenta evaluar la repercusión inmediata y, también, la posterior. Nuestro análisis revela un enfoque que privilegia fuentes oficiales, ofreciendo poco espacio a la perspectiva de las personas afectadas por el desastre o de “interés público”.